O que é o Psicopata Integrado

O que é o Psicopata Integrado?
A primeira vez que ouvi falar em psicopata integrado foi em 2020 pelo Dr. Inaki Pinuel.
Pois todos temos a ideia errada, muito graças aos filmes de Hollywood, que um psicopata é um ser com uma aparência louca que anda aí “à maluca” a matar pessoas.
Pois, o nosso querido psicopata integrado, não é nada disso. Como a própria definição diz, é uma pessoa integrada socialmente. Geralmente, assumindo grandes cargos e profissões. É um CEO de uma empresa, um arquiteto, um advogado, um psicólogo, um médico, um político e por aí fora.
Para um psicopata integrado a IMAGEM é tudo. Apesar de todos os crimes que comete, a imagem social tem que estar intacta. E ele vai fazer tudo — manipular e mentir — para manter essa imagem de bem, não olhando a meios para chegar a esse fim.
O psicopata integrado estaria no espectro narcisista (ver post Espectro Narcisista). O que o difere de um nível mais baixo um nível mais alto de perturbação é, essencialmente, a sua FALTA DE EMPATIA.
A empatia é uma qualidade que os serem humanos possuem, exceto os psicopatas.
Se não têm empatia, tudo é permitido. Assim, infligir dor, sofrimento, abusar, violentar para estes indivíduos é absolutamente nada. E quando dissemos que não sentem empatia é por defeito e aplica-se a todas as pessoas, incluído os filhos.
Esta nova versão de psicopatas é bem subtil e elaborada. São graciosos, eloquentes, facilmente de se apaixonar por eles, prestáveis, cuidadores e colaborantes SOCIALMENTE FALANDO. Já dentro de quatro paredes, de casa ou do escritório são perversos, negligentes, agressivos, prepotentes, controladores, altamente manipuladores, abusadores (muitas vezes usam o sexo em troca de favores) são promíscuos, sedutores e misóginos.
Cometem crimes — sem deixar marcas — são violentos física e psicologicamente, falsificam, corrompem, roubam, maltratam às crianças e abusam delas. São viciados em pornografia, entram em jogos sexuais de sado-masoquismo. Pois, para se sentirem melhor, têm que infligir dor no outro e para se sentirem poderosos, exercem controlo e domínio sobre os mais fracos (que inclui os filhos).
Esquivam-se com muita habilidade e nem os psicólogos forenses, nem os psiquiatras, ou os magistrados os topam. Conseguem enganar toda agente com o seu discurso de vítima, culpando os que estão à sua volta. O seu discurso é tão comovente, que se não soubéssemos do seu lado negro até compadecíamos com eles.
Fazem-se passar de vítimas, projetado a culpa no outro. Não se responsabilizando pelos seus atos. E sabem por que o seu discurso é sempre o mesmo? Porque se trata de uma patologia. Na patologia não há criatividade, apenas repetição. Por isso se pode categorizar — no DSM-5 – o livro dos psiquiatras, como uma perturbação da personalidade.
Nota: não se trata de uma perturbação mental, eles cognitivamente funcionam bem, conseguem trabalhar bem. É uma perturbação da personalidade, ou seja, é uma forma de funcionar patológica, sem moralidade, sem empatia e maliciosa.
E assim se prolifera esse vírus, sem nenhuma vacina ainda eficaz para a sua eliminação.