Nenhuma criança deveria de passar por isto: onde estão os adultos?
Qual é a função dos assistentes sociais que trabalham para o tribunal?
(Santa Casa, CAFAP, EMAT, etc.)
São técnicos supostamente preparados para proteger, mas que, na prática, muitas vezes atuam como aliciadores de crianças, levando-as para a “toca do lobo”. Primeiro sem o lobo, depois com o lobo.
É interessante o paralelismo que se pode traçar entre este tipo de comportamento e o de perfis narcisistas – ou o psicopata integrado, descrito por Iñaki Piñuel – ou mesmo pedófilos: pessoas simpáticas, colaborativas, com “cara de santos”. Lembram-se da Casa Pia?
Esses aliciadores oferecem rebuçados e brinquedos para convencer a criança a entrar na sala de visitas, onde o lobo mau a aguarda vestido de cordeiro. Ali, encena-se o espetáculo do “bom progenitor”, como se o crime nunca tivesse existido. E a progenitora, por ordem do tribunal, é obrigada a tornar-se conivente com o agressor e abusador.
Esta é a realidade perversa e patológica de muitos intervenientes do sistema judicial. Uma realidade que muitos conhecem, fingem não ver, e com a qual ainda lucram. (Espero que consigam dormir à noite.)
Como diriam os Indianos (não os emigrantes – que Deus os proteja – mas os sábios da Índia os vedantas): o karma é a lei de causa e efeito que rege a experiência humana. Ações, tanto físicas quanto mentais, geram consequências que se manifestam no presente ou no futuro, moldando o destino de cada indivíduo.
O ser humano, no entanto, não compreende que estamos todos interligados, e que um comportamento influencia o outro. Quando uma desgraça acontece – a morte ou doença de um filho, por exemplo – culpamos Deus, em vez de assumirmos os nossos próprios atos negligentes e perversos.
Às vezes penso nos advogados “pit bull” os que defendem agressores e abusadores de crianças. Imagino: esta advogada tem três filhos – não se admire se uma desgraça lhe bater à porta. Ao defender agressores e abusadores de crianças em troca de dinheiro, está a vender a alma ao diabo. O que vai, volta.
É essa a dura realidade: adultos em quem as crianças confiam – já traídas pela figura paterna – vulneráveis e obedientes, são novamente traídas por outros adultos formados para protegê-las. Em nome do tribunal – “estamos apenas a cumprir ordens do Rei” – esses técnicos executam ações que retraumatizam e perpetuam o ciclo abusivo.
Senhor, tende compaixão da Humanidade. Sobretudo dos Doutores. Porque os estudos que deviam ampliar e elevar a consciência, em muitos casos apenas servem para exercer o ABUSO INSTITUCIONAL.