Não é uma brincadeira, é abuso sexual. É crime.

Não é uma brincadeira, é abuso sexual. É crime.
Publicado em: 16/09/2024

Não é uma brincadeira, é abuso sexual. É crime.

O abuso sexual sem marcas em crianças pequenas é mais frequente do que pensamos e a maioria é praticada dentro de casa.

Sabias quê?

  • Quando um adulto exibe o sexo a uma criança é AS?
  • Quando um adulto mostra conteúdos sexuais (pornografia) a uma criança é AS?
  • Quando um adulto alicia uma criança criando um duplo-vínculo “supostamente de confiança” para depois abusar dela “brincando com ela aos médicos” e tocar-lhe na vulva ou no pénis é AS?
  • Ejacular sobre o corpo da criança é AS?
  • Esfregar o sexo do adulto no corpo da criança é AS?
  • Tocar nas partes íntimas ou masturbar uma criança é abuso sexual?
  • Poderia continuar…
  • E nada disto deixa marcas e tudo isto é crime.

Sabias que qualquer abusador, antes de abusar a criança a alicia primeiro, investindo muita energia e simpatia, estabelecendo um duplo vínculo com a criança?

O aliciamento é uma estratégia de manipulação típica dos pedófilos, mas também comum no espectro narcisista: É uma estratégia altamente perturbadora que deixa marcas traumáticas para toda a vida. Responsável aquando adulto, pelo fenómeno psicológico DISSOCIAÇÃO COGNITIVA e também por te atraíres por abusadores e normalizares o abuso e a violência.

A técnica de manipulação de aliciamento consiste, por um lado, dar atenção, dar presentes e doces, ser simpático e brincalhão e, por outro lado, dizer a criança que é uma brincadeira que deve ser mantida em segredo, que não pode contar para ninguém, causando-lhe medo e ameaçando-a se contar.

Este duplo jogo visa criar confusão na criança e nos adultos que estão à sua volta, que (infelizmente) não acreditam na criança, pois o abusador é tão simpático e prestável, com certeza é a criança que está inventar. Cuidado!

Este fenómeno também é usado nos adultos (estratégia de manipulação reforço intermitente — vê o post) que acaba por perpetuar o ciclo de abuso que se viveu la na infância, com o duplo vínculo: abuso psicológico VS migalha afetiva.

Além disso, a criança pequena não tem consciência de que está a ser abusada sexualmente (não tem capacidade neurológica para compreender o abuso), e, quando é o pai, a mãe, o avô fixe, o tio ou o irmão mais velho de outro casamento, tudo é visto como uma brincadeira, gerando uma “normalidade”. E se não houver um adulto maduro emocionalmente que proteja e acompanhe a criança deste processo, o trauma é duplo: 1- por abuso; 2- por negligência/abandono, os danos são irreversíveis.

Estás consciente que tens a obrigação de denunciar este tipo crimes?

 Se fechas os olhos, és conivente com o criminoso e a permitir que o abuso continue. 

A responsabilidade começa em ti.